quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O poder de poder: bem e/ou mal?



   Atualmente, grande parte da humanidade é sedenta de popularidade. Os jovens, principalmente, têm almejado – cada vez mais – um caráter popular e carismático, utilizando-se, basicamente, de ferramentas relacionadas ao meio virtual. Uma prova dessa busca intensa é o fato de os jovens estarem utilizando todos os mecanismos possíveis para conseguir mais e mais visualizações em suas páginas virtuais. Mas, por parecer tão legal, o carisma é imune a problemas?
   Para analisar e responder essa pergunta, é necessário uma “volta contextualizada ao passado” para uma observação de personagens que alcançaram a popularidade através de seu carisma, como Getúlio Vargas (o pai dos pobres), o italiano Mussolini e o alemão Adolf Hitler. Tais grandes e renomadas figuras históricas utilizaram-se de uma gradação: o carisma para alcançar a popularidade, a popularidade para alcançar o poder e este, para alcançar o benefício próprio. Além desses, podemos ainda citar o popular pastor norte-americano que induziu milhares de seguidores a tomarem uma “bebida sagrada” (de veneno), causando uma chacina.
   Observando exemplos tão gananciosos e cruéis, pode-se pensar que é basicamente impossível colher bons frutos na árvore da popularidade. Mas, ao contrário da conclusão a que estamos chegando (precipitadamente, por sinal), é possível sim a utilização do poder do carisma e da popularidade para alcançarmos o bem. Um exemplo é o famoso neurocirurgião norte-americano Ben Carson que, através de sua popularidade dentro e fora dos EUA, busca o benefício da sociedade em geral, nem que seja em um centro cirúrgico ou em uma palestra para crianças pobres em uma escola pública. Outro exemplo gritante de alguém que buscou o bem estar da sociedade através de seu carisma foi Martin Luther King. Em meio a fortes opressões racistas por parte da Ku Klux Klan, o famoso pastor negro buscou um mundo menos racista através de “seu sonho” e não se deixou abalar pelas adversidades.

   Exemplos como os citados no último parágrafo revelam que a popularidade não tem caráter essencialmente bom ou mal. Cabe a todos que possuem essa ferramenta não deixar que o “poder de poder” fale mais alto e sim que a busca pelo benefício geral da sociedade seja valorizado e maximizado. 

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