Atualmente, grande
parte da humanidade é sedenta de popularidade. Os jovens, principalmente, têm
almejado – cada vez mais – um caráter popular e carismático, utilizando-se,
basicamente, de ferramentas relacionadas ao meio virtual. Uma prova dessa busca
intensa é o fato de os jovens estarem utilizando todos os mecanismos possíveis
para conseguir mais e mais visualizações em suas páginas virtuais. Mas, por
parecer tão legal, o carisma é imune a problemas?
Para analisar e
responder essa pergunta, é necessário uma “volta contextualizada ao passado”
para uma observação de personagens que alcançaram a popularidade através de seu
carisma, como Getúlio Vargas (o pai dos pobres), o italiano Mussolini e o
alemão Adolf Hitler. Tais grandes e renomadas figuras históricas utilizaram-se
de uma gradação: o carisma para alcançar a popularidade, a popularidade para
alcançar o poder e este, para alcançar o benefício próprio. Além desses,
podemos ainda citar o popular pastor norte-americano que induziu milhares de
seguidores a tomarem uma “bebida sagrada” (de veneno), causando uma chacina.
Observando exemplos
tão gananciosos e cruéis, pode-se pensar que é basicamente impossível colher
bons frutos na árvore da popularidade. Mas, ao contrário da conclusão a que
estamos chegando (precipitadamente, por sinal), é possível sim a utilização do
poder do carisma e da popularidade para alcançarmos o bem. Um exemplo é o
famoso neurocirurgião norte-americano Ben Carson que, através de sua
popularidade dentro e fora dos EUA, busca o benefício da sociedade em geral,
nem que seja em um centro cirúrgico ou em uma palestra para crianças pobres em
uma escola pública. Outro exemplo gritante de alguém que buscou o bem estar da
sociedade através de seu carisma foi Martin Luther King. Em meio a fortes
opressões racistas por parte da Ku Klux Klan, o famoso pastor negro buscou um
mundo menos racista através de “seu sonho” e não se deixou abalar pelas
adversidades.
Exemplos como os
citados no último parágrafo revelam que a popularidade não tem caráter
essencialmente bom ou mal. Cabe a todos que possuem essa ferramenta não deixar
que o “poder de poder” fale mais alto e sim que a busca pelo benefício geral da
sociedade seja valorizado e maximizado.
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