terça-feira, 10 de setembro de 2013

Ao (des)conhecido que partiu...



Conhecido por ser pai de uma conhecida,
desconhecido por nunca tê-lo conhecido...
Assim sendo...
Ao (des)conhecido que partiu,
dedico este poema:

(Des)conhecido que tinha um forte coração,
coração que um dia, por ser tão forte,
parou...

(Des)conhecido que muito lutou,
(Des)conhecido que tentou a força recuperar,
(Des)conhecido que levava consigo a família no peito,
(Des)conhecido que tentou não fraquejar...

E por um bom tempo ele resistiu,
mas o seu coração precisava descansar e,
tal qual um nobre cavaleiro,
morreu de armas em riste,
sem parar em nenhum momento de lutar,
lutar pela vida:
a dedicação por aqueles a quem amava...

Descanse, então, bravo guerreiro!
Que a dor sentida em teu peito não é mais tua:
é de todos nós!

Repouse Incansavelmente teu Peito:
Descanse em paz...

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