As queimadas naturais sempre fizeram parte
da história da humanidade. A harmonia entre a terra e o céu era observada
claramente (e é observada até hoje) quando relâmpagos cruzavam dimensões para
iniciar queimadas e renovar a vegetação terrestre. Porém, com o passar dos anos,
o homem passou a participar desse ciclo ao introduzir queimadas artificiais com
o intuito de obter vantagens puramente lucrativas. Desse modo, a natureza – e a
vida como um todo – passou a sofrer marcas que são difíceis de serem apagadas.
As queimadas artificiais foram introduzidas
pelo empreendedor rural com o intuito de limpar grandes áreas de mata em pouco
tempo e com pouco dinheiro. Desse modo, grandes áreas de floresta virgem com
uma imensa biodiversidade foram transformadas em grandes pastagens para animais
ou em imensos campos de monocultura. Em decorrência dessas queimadas indevidas,
muitas espécies da fauna e da flora têm entrado na lista de extinção. Percebe-se
então que, quando queimadas artificiais são feitas, os ganhos monetários são
evidenciados em detrimento dos danos ambientais. Além dos danos contra a fauna
e a flora, as queimadas acentuam o processo de destruição da camada de ozônio,
contribuindo ainda mais para o agravamento do efeito estufa no planeta.
É inquestionável o fato de que as queimadas
se configuram como um crime contra a vida. Quando árvores são queimadas, a
fauna perde pulmões que transformam gases tóxicos em ares respiráveis e que são
fundamentais à vida. Assim, nota-se que o ato de queimar propositalmente áreas
florestais sem se levar em conta os danos ambientais é um paradoxo. Seria o
mesmo que dar um tiro para cima e esperar a bala cair sobre a cabeça. Isso
porque todos os seres vivos (e não apenas o ser humano) necessitam da flora
para viver. Se as árvores forem queimadas hoje, a vida dos seres vivos será
grandemente afetada amanhã.
Mediante tamanhos riscos evidenciados,
percebe-se que é de fundamental importância que empreendedores rurais mudem sua
postura perante essa questão. Além disso, faz-se urgente que os governos
aumentem o efetivo de fiscais que buscam conter o avanço desses atos que não
vão apenas contra a Lei, mas contra a vida. Também seria interessante que os
governos se aliassem à iniciativa privada no intuito de aumentar as áreas de
reserva florestal e também de reflorestamento. Será somente desse modo que a
humanidade poderá evitar que balas sejam atiradas para cima de suas próprias
cabeças.
~ALU
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