Trecho do livro “Ainda que caiam os céus” de Mikhail P. Kulakov e Maylan Schurch:
“Oro para que, pela graça de Deus, nosso
relacionamento com outros cristãos seja marcado por caloroso respeito. Devemos
aceitá-los como irmãos e irmãs no Senhor e então seremos capazes, quando a
oportunidade certa surgir, de lhes falar das coisas que acreditamos que eles
precisam saber. Tenho a certeza de que seremos ensinados pelo Espírito de Deus
a saber o tempo adequado para revelar as verdades da Bíblia.
E quando – sem interferir na política e sem
apagar nossas características distintivas – nos tornamos tão íntimos de pessoas
chave em nossa sociedade de modo que elas passem a nos considerar amigos de
verdade, seremos capazes de realizar muito pelo Senhor. Isso, certamente,
exigirá grande ampliação de nossos recursos humanos e financeiros.
À medida que as pessoas ouvirem nossas vozes
unidas protestando contra males sociais como a corrupção, o comércio sexual
escravo, o abuso de drogas e outros, e à medida que nós – seguindo o exemplo do
Salvador, que dedicou Seu tempo à cura dos doentes e alimentando os famintos –
tentarmos, com todos os nossos meios, ajudar o próximo em suas lutas por uma
vida pacífica e saudável, o respeito do público por nossa igreja crescerá
imensamente. Como conseguiremos cumprir a tarefa que o Senhor nos confiou a não
ser atuando como modelos genuínos, como uma inspiração e um recurso para a
sociedade em sua reconstrução espiritual e constitucional?
A mente e o coração das pessoas se abrirão
para nós quando elas começarem a nos ver como cristãos amorosos e gentis, como
pessoas abertas a ouvir e a conduzir um diálogo claro e honesto, sob o espírito
de nosso manso Mestre. E é bom saber que todas essas questões delicadas e
importantes podem depender constantemente da direção de Deus. Ele está
conduzindo Seus humildes seguidores rumo ao triunfo final, que é nosso por meio
de Cristo Jesus, o Senhor.
Certo dia, cinquenta anos atrás, realizei um
culto numa casa no pé de uma das colinas dos arredores de Almaty, no
Cazaquistão. Havia membros de nossa igreja ali, bem como outros amigos da
Palavra de Deus.
Um dos membros trouxera com ele um parente,
membro do Komsomol, a organização comunista voltada para a juventude. Aquela
foi a primeira vez que ele ouviu sobre o Salvador do mundo. O culto terminou e
eu estava próximo à porta, prestes a sair. Subitamente, ele se virou para mim e
perguntou de forma direta:
– Você tem certeza de que tudo o que acabou
de ler na Bíblia é mesmo a verdade?
– Sim – eu respondi.
O jovem ficou me observando, confuso.
– Se tudo isso é verdade, então por que
vocês não estão gritando essa mensagem em todos os lugares e ecoando-a em cada
sino deste país?
Tudo o que fiz em minha vida e tudo o que
escrevi foi e ainda é motivado pelo desejo de cumprir a ordem do Senhor, para
que eu nunca tenha que ouvir – ou responder – essa pergunta!”
~ALU
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