Questiono meu ser,
minhas atitudes...
Devo ou não devo?
Faço ou não faço?
Tento ou não tento?
Procuro ou não procuro?
Penso, logo encontro,
uma maneira de pontuar diferentemente o meu indagar...
... mas não!
Confesso que tentei dar uma solução,
uma solução que envolvesse os versos escritos,
mas não posso,
não devo,
provavelmente não conseguirei encontrar,
não poderei fazer,
mas devo tentar...
O trem da solidão coletiva começa a si instaurar em mim:
quantas dúvidas a respeito de mim,
de quem sou,
do que fazer com aqueles com quem convivo,
com quem me relaciono,
com quem me espanta,
com quem me encanta,
mas que nem por isso consigo cantar:
não sei mais o que fazer...
Acho que devo retrair-me:
buscar no íntimo do meu coração o poder:
poder de me isolar psicologicamente,
emocionalmente,
convivendo fisicamente,
normalmente...
A indagação existencialista aborda o meu pensar,
transforma-se em um sentido diferente:
eu sei quem sou,
mas meu cérebro (meu coração) ainda não...
Eterno paradoxo do viver,
do meu escrever...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Aceitamos críticas, mas por favor, não use palavrões. Comentários com palavrões não serão publicados.