Hoje tive um dia de herói!
Não como o de um herói de cinema,
não com honrável glamour...
Apenas dois seres o sabem (pelo menos até agora):
Eu...
e aquele a quem salvei.
Quando o (a?) vi naquela situação,
situação difícil,
praticamente impossível de ser ultrapassada,
me comovi.
Não a princípio, mas me comovi.
(Tamanha luta por viver me tocou,
me ensinou uma lição.
A segunda lição sobre isso hoje:
estranho...)
O naufrágio seria certo,
o fim seria disfórico para aquele ser
(e para mim também eu acho).
Apesar de um princípio de incêndio,
consegui apagar meu instinto momentâneo.
Com dificuldade, peguei o rodo,
e o coloquei à disposição da frágil criatura,
criatura pequena,
insegura,
solitária,
prestes a afogar.
E sem delongar,
ela se agarrou a sua chance,
única chance!
Subiu ligeiramente pelo objeto por mim estendido
e se sentiu salva!
Ao colocá-la em um local seguro,
mesmo toda molhada,
quase sem poder respirar,
ela me agradeceu,
sei que me agradeceu,
pois instantaneamente fiquei muito feliz,
com a sensação de ter sido um herói,
mesmo tendo salvo uma insignificante formiguinha...
(Uma simples formiguinha da vida real...)
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