Anos se passaram... e uma nova e mais moderna quadra foi construída. Porém, ao invés de a animação dos expectadores acompanhar de maneira diretamente proporcional os avanços arquitetônicos, ocorreu o contrário. O barulho não era mais o mesmo. Pandeiros e buzinas deram lugar a celulares e, mesmo nos jogos mais emocionantes, poucos eram os que de fato se concentravam no jogo. Os vizinhos que não gostavam da barulheira (se é que haviam) viveram seus melhores dias...
Mas tudo isso tinha de mudar. Afinal, pouco a pouco o "golzinho" ia perdendo sua emoção: a união e disputa (saudável) entre alunos e professores do Colégio SOLAR.
E 2013 foi o ano escolhido para ocorrer o Renascimento. Não o Renascimento das artes, mas sim o retorno de um torneio mais emocionante, animado e com muito barulho...
Grandes mudanças ocorreram: de "golzinho" para "golzão" (mas o torneio continuou a ser chamado pelo primeiro nome - pelo menos por boa parte dos alunos); a quadra agora passava a ser inteiramente ocupada pelo jogo (havia um contato maior entre torcida e jogador); o torneio voltou a ter sua antiga animação (diria eu que ainda maior e melhor).
As salas se organizaram em pontos estratégicos da quadra. Buzinas caseiras e profissionais entraram em campo, ou melhor, na arquibancada. "Músicas" eram ensaiadas e cantadas, "provocações" eram feitas e um enorme barulho podia ser ouvido a cada gol. Até o telhado da quadra era utilizado para uma maior vibração e agitação!
Do primeiro ao último jogo do "golzinho", no futsal e no handball, a animação era intensa. Não fazia muita diferença para o árbitro usar o apito. Faltas, laterais e advertências só faziam efeito através de gestos. Às vezes um lance parado há muito tempo pelo árbitro continuava pelo tamanho do barulho que era produzido nos arredores da partida. Os vizinhos que não gostavam da barulheira voltaram a viver dias não tão calmos!
É... o "golzinho" voltara a viver seus melhores dias.
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