segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Tenho a missão?


Estou inseguro. Ultimamente tenho sido frio. Terá sido isso consequência de alguns atos? Não pretendo continuar "brisando" enquanto leio as páginas deste livro, por nome Vida. Tenho um destino a cumprir. Tenho uma honra a zelar. Tenho um amor a cuidar. Tenho uma garota a amar. 
Tenho a missão! Não! Não posso simplesmente buscar ignorar. Se continuar assim, vou correr o perigo: de um destino não cumprir; de uma honra não zelar; de um amor não cuidar; de uma garota não amar.
É por isso que devo ser calculista, não frio. Tenho que traçar a solução. Mas o quê? Se eu simplesmente ignorar os possíveis causadores de minha aflição, serei derrotado. Tenho de aceitar que errei. Tenho de mudar! Tenho que alterar os parafusos que me deixam confuso, que me deixam "louco" na hora de uma escolha fazer.
Tenho a missão! Não vou ignorar a origem. Vou ignorar o efeito, a consequência. É isso! A consequência. Mas não... Se eu ignorar a consequência poderei errar novamente. E tudo será em vão! Esse negócio de "ter" é confuso: ter, ter e ter. E se eu não tiver de ter nada? Se eu apenas me preocupar em não errar, sem ter a obrigação disto? De fato, será o melhor caminho. O "ter" enfraquece. O "ter" desanima. O "ter" desencoraja. O "ter"... fracassa.
Pode até ser sem lógica, não importa. Afinal, quem aqui escreve é louco por textos. A lógica de um escrito "tem" (paradoxo?) necessidade de ser entendida apenas pelo "eu" que escreveu. Afinal, tudo que é escrito vem de dentro, demonstra um desabafo, mesmo que incompreensível  mais tarde, para quem escreveu. 
O que vale é o "libertar a alma" da vontade de escrever.

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