Que o Brasil vem lidando cada vez mais com a falta de civilidade e respeito entre os brasileiros, ninguém pode negar. Dia após dia, podem-se observar as consequências de tal mazela no trânsito e em outras diversas ações do cotidiano. Desse modo, o Brasil vai perdendo – pouco a pouco – seu status de nação amigável e sempre sorridente. Ainda teria o brasileiro um ideal de civilidade satisfatório?
Foi-se o tempo em que cumprimentar um
desconhecido (ou até mesmo um conhecido) na rua era comum. Com o avanço do
capitalismo, pode-se notar que as pessoas estão a cada dia mais atarefadas e
com menos tempo. Essa combinação perigosa, aliada a um pequeno desentendimento
em alguma atividade corriqueira, pode provocar graves alterações emocionais e,
por conseguinte, drásticas consequências.
O trânsito é um local onde é possível
observar facilmente que o ideal de civilidade não vem efetivando-se
satisfatoriamente no Brasil. Uma “fechada”, uma pequena batida ou até mesmo uma
simples ação de buzinar podem configurar atos de brutalidade. Exemplo disso foi
o que aconteceu com um jovem pai, em São Paulo. O rapaz, após ter sido
supostamente fechado por um caminhoneiro, saiu do carro para tirar satisfação,
mas acabou sendo esfaqueado e morto.
São por exemplos como esse que se observa o
grau de influência do estresse no comportamento humano. Nas empresas, os
funcionários estão sujeitos a todo tipo de pressão e isso acaba criando pessoas
menos pacientes e menos produtivas, além de verdadeiros “selvagens” emocionais
em diversas ações do cotidiano.
Associada a falta de civilidade satisfatória
ao crescimento do nível de estresse nas pessoas, é interessante propor a
criação de projetos e programas, por parte de empresas, que visem a diminuição
do nível de estresse em seus funcionários. Desse modo, o ideal de civilidade
satisfatório será realmente efetivado e o Brasil poderá voltar a ser cada vez
mais Brasil.
~ALU
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