A partir do final do século passado, a humanidade tem se voltado de maneira mais forte para um debate acalorado e, muitas vezes, conflituoso em torno do tema "meio ambiente". O conflito, caracterizado pelas discussões entre ruralistas e ambientalistas, busca - em vão - acordos que beneficiem ambas as partes. Mas, muitas vezes, esses embates atravessam a dignidade humana e, por esse motivo, passam a constituírem-se em graves mazelas sociais.
A falta de alimentos para uma população terrestre gigantesca é um dos argumentos utilizados pelos ruralistas. Embasados na teoria malthusiana, eles argumentam que necessitam de mais terras para o aumento da produção. Os ambientalistas, em contrapartida, argumentam que a Revolução Verde (que trouxe tecnologia para o setor primário) possibilitou o crescimento produtivo sem que fosse necessário o aumento de terras agricultáveis. E, então, começam a surgir problemas dessas discussões, como assassinatos e repressões.
Apesar de todos esses conflitos (que parecem ser intermináveis e estarem longe de um entendimento mútuo), conferências como a de Estocolmo, em 1972, a "Eco 92", a "Rio +10", na África do Sul e a "Rio +20", em 2012, no Rio de Janeiro, têm procurado desenvolver e empreender políticas que possam e consigam, de fato, solucionar esse problema que já está alcançando graves parâmetros.
Entre as políticas debatidas, a mais influente e vista de maneira mais positiva é a que diz respeito ao "desenvolvimento sustentável". A prova de que tal política é benéfica é a análise - por parte de especialistas - de que as profissões do futuro estarão relacionadas à política do desenvolver de maneira consciente, sem afetar a natureza.
Mediante tais pontos de vista, pode-se concluir que o "desenvolvimento sustentável" é a chave para que o meio ambiente possa influir positivamente na construção da dignidade humana. Será com iniciativas públicas e privadas investindo nessa política que o homem poderá retirar a pedra (conflito) no meio do caminho.
~ALU
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