quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Sem entender, entendo


Sem entender, 
procuro entender. 
Parece ser difícil:
não existem equações que evidenciem, 
não existem filósofos com teorias que me façam aprender...
Não sei!
O mundo é grande, gigantesco,
mas o conhecimento é pouco, ínfimo.

Terei de deduzir minha própria teoria?
Ou quem sabe trabalhar em uma nova fórmula?
Seria difícil, pesaroso,
mas tal qual uma criança mimada:
quero saber, quero saber, quero saber!

Vou ao porão do conhecimento,
mas nada encontro.
Vou ao sótão espiritual,
encontro um velho utensílio da sociedade antiga,
um resquício da ingenuidade dos meus progenitores...
Abro, leio, reflito e penso:
logo existo?
Não, meu cérebro se divagou...
Deixe-me voltar ao meu raciocínio inicial:
Abro, leio, reflito e penso:
Aquilo não era um mero utensílio:
era um tesouro:
tesouro perdido!

Agora aprendi,
aprendi o que nenhum livro moderno pode me explicar:
que não é necessário entender,
apenas devo aceitar,
aceitar que o que quero não é um "queísmo",
mas sim uma realidade!

Assim sendo, entendo (mesmo sem entender)...

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