Atualmente, o ser humano vive cercado por alienações advindas de inúmeros meios propagandístico (in)diretos. A todo momento somos bombardeados por verbos no imperativo. Além disso, cada vez mais temos sido fortemente manipulados e alienados pela mídia. Como, então, entender e resolver esse problema social?
Com o advento do sistema capitalista, o mundo encontrou mais uma "doença social": o consumismo. Tal "enfermidade" alcançou parâmetros de maiores magnitudes com o surgimento da mídia em geral, especialmente o da televisão. Inicialmente, o uso de verbos no imperativo foi uma forte ferramenta propagandística. Mas, com o passar do tempo, essa técnica acabou se tornando um clichê e, atualmente, uma nova tática tem sido largamente utilizada: o "imperativo camuflado", que consiste em utilizar celebridades para apenas dizerem que utilizam certo produto/serviço. A alienação é tanta que as pessoas, por quererem parecer com os ídolos, têm sido alcançadas mais facilmente.
Apesar de parecer que a mídia exerce um papel essencialmente voltado ao consumismo, pode-se também observar que ela induz a uma forte manipulação de caráter político que é causada, principalmente, pela falta de leitores ávidos no mundo atual. A televisão - novo "ópio do povo" - tem produzido incessantemente pessoal com preguiça de pensar e, com isso, o país do "senso comum" vem recebendo cada vez mais imigrantes oriundos do país do "senso crítico". Analisando esse ponto fica evidente o fato de que para a mídia (e os políticos) tem sido cada vez mais fácil manipular grandes massas de pequeno saber. A DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda - órgão utilizado para manipular a população e popularizar uma boa imagem de Vargas) nunca "morreu" e cabe ao povo cessá-la.
Será através dos livros que a civilização mundial poderá deixar de ser tão manipulada e alienada (tanto para o lado do consumismo como para o lado de cunho político). Outros caminhos podem até existir, mas, como diz a célebre frase: "Conhecimento é poder". E tal "poder" será alcançado - basicamente - pela adoção de políticas de leitura por parte da população (alienada) mundial.
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