Nas últimas semanas, o leitor tem acompanhado em nosso jornal o tamanho da violência recorrente no Brasil (considerado um dos países mais violentos do mundo). A violência é tanta que, nos dias atuais, boa parte de assuntos corriqueiros terminam em algum tipo de dano ou dor desnecessários. Para entender melhor a violência e suas possíveis causas, o Estadão organizou amplos argumentos para saber se ela pertence ao instinto humano ou decorre de fatores externos.
A violência só teve uma ação por instinto humano até hoje: a primeira praticada no mundo. Cada cultura e/ou religião tem a sua primeira "queda" na história. Mas, indiferentemente de quantas versões existam, o importante é entender que existiu a precursora. E será que este argumento já solucionaria o indagar desta matéria? A violência já está no DNA humano?
Não! Essa primeira ação de violentar apenas serviu como impulso para uma série de ações cíclicas (reações). A partir da precursora da violação dos direitos civis, foram surgindo outras que, atualmente, estão entrelaçadas em uma gigantesca cadeia de violência (fome, assassinatos, roubos, desemprego, entre outros).
Outra prova de que o ser humano não nasce com o gene "violentia" acoplado ao corpo é que, se analisarmos a trajetória de um bebê, veremos (inicialmente) que é incapaz de gerar algum dano físico ou psíquico a outrem. Porém, a partir do aumento de sua convivência com o meio, ele passa a sofrer influências externas (brigas no lar, palavrões na escola, entre outros).
Desse modo, podemos observar e afirmar que a violência na sociedade é causada por fatores externos. Por esse motivo, por mais que um pai seja violento e deseje passar essa característica ao genótipo do filho ele não conseguirá (felizmente). Para tal, será necessários influenciar o filho nesse mau caminho, assim como seu fenótipo o foi.
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