Ouço pingos de chuva lá fora...
melódicos, mas sem sincronia;
fracos, mas fazendo barulho;
Ouço um "pan... pan... pan".
É como se esse pingo tentasse orquestrar os demais.
Mas em vão...
E pouco a pouco os pingos de chuva vão parando,
silenciado-se como em um sussurro simples,
sendo soprados por um simplório vento,
vento que muitas vezes varre volupiamente,
mas que hoje está apenas a brisar,
a sussurrar:
palavras simples,
vividas e escritas em meu coração.
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