quarta-feira, 29 de maio de 2013

Diário de um leproso agradecido


   Bem, depois de muito sem utilizar-me desta categoria de escritos, resolvi fazê-lo porque os dias tem sido muito monótonos para mim e tenho de escrever algo para ver se esta monotonia se pode se desenraizar de mim. 
   Não sei porque estou sentido isso. Às vezes eu penso que é porque... (não sei). Penso que pode ser falta de realizar algo mais, sei lá, não tão monótono. Minha vida se resume em: Casa, Escola, Igreja. Nunca fui muito de sair para festas, baladas e coisas do tipo - penso eu que por influência de meus queridos pais (não me utilizei da ironia no "queridos"). Busquei sempre ser muito caseiro: ficar em casa em momentos alegres, tristes, normais...
   Penso eu que minha vida não é de todo monótona porque tenho uma mente que, pelo menos eu, considero bem extravagante. Às vezes, confesso eu, me surpreendo pensando em assuntos não tão normais e não tão "legais" para uma pessoa civilizada (como eu pelo menos deveria ser e, penso eu, o sou, pelo menos no ambiente social e físico). 
   Outros fatores que não deixam o tédio enraizar-se de vez em minha árvore da vida são, quem sabe, a leitura, a escrita e o hábito de ver filmes. Bem, a leitura me fascina, assim como o assistir um filme. Mas nada se compara ao que sinto quando estou escrevendo. Parece que me liberto deste mundo. Minha mente voa, respira novos ares, ares não antes inspirados e que agora se tornam em inspiração. E então você, querido diário (isso foi muito feminino de minha parte), pode se perguntar: "por que você então não escreve um livro?" Bem, na verdade eu já comecei a fazê-lo, duas vezes por sinal. Mas nunca consegui chegar ao desfecho, nem sequer ao desenvolvimento. Porém, estou tendo uma nova ideia e essa pretendo levar a cabo. Consiste em um livro de 13 contos (já que não consigo escrever um romance) onde a numerologia, a simbologia, a sinestesia "escrítica" deve acontecer, além é claro da relação entre obras. 
   Espero que, com esse projeto sendo executado, minha vida possa ser, quem sabe, algo menos monótono. Não quero apelar para as drogas para ficar mais "light". Isso seria pura burrice e tolice de minha parte. Mas creio eu que respirando esses novos espíritos do escrever, estarei mais apto a viver em sociedade, tanto a física como a mental!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Aceitamos críticas, mas por favor, não use palavrões. Comentários com palavrões não serão publicados.