Na contextualização atual, pode-se analisar e posteriormente afirmar que praticamente tudo gira em torno da "rede online" de computadores.
Em meio a uma geração que "supervaloriza" estar conectado ao meio virtual, existe um parecer muito debatido e questionado: Os limites entre o que pode vir à tona (por meio de caráter público) e o que pode ou não vir à tona sem o devido consentimento dos usuários da internet (por meio de caráter privado).
Muitos frequentadores de sites, blogs e principalmente de redes sociais alegam ter sofrido algum tipo de dano moral em circunstância de conteúdos que não deveriam "vazar" e acabaram saindo na rede. E é nesse momento que começam milhares de processos por danos morais em todo o mundo. Depois que sai, não há mais como voltar. Muitos são os casos em que as pessoas colocam conteúdos na "web" e depois se arrependem. Nesses casos, a consequência vem muito mais forte e de difícil superação.
Isso ocorreu com o equatoriano José Romero. O garoto criou um grupo no Facebook e fez a promessa de tatuar 151 imagens de "pokémons" nas costas se o grupo por ele criado atingisse um milhão de membros. Em apenas 24 horas o grupo já tinha 50 mil membros e em cinco dias já chegava perto dos 500 mil. Assustado, o garoto desistiu da promessa, abandonou a rede social e parou de ir à escola. A partir de então, Romero passou a receber ameaças frequentes de ser tatuado à força e teve de prestar queixa na polícia. Em entrevista, o porta-voz da corporação afirmou que nem pedindo aos provedores, à página do Facebook seria apagada, pois o grupo já não pertence mais ao criador, mas sim de todo o coletivo.
Mas o tema discutido não se limita apenas à redes sociais. Muitas pessoas também questionam o uso demasiado de câmeras de segurança. Essas pessoas afirmar que o uso de tais mecanismo atingem a privacidade delas e pode, posteriormente, atrapalhar de alguma maneira sua vida. Já outros "vigiados", alegam ser necessário o uso de tais sistemas em vista do aumento de segurança a qualquer custo, mesmo que tal segurança atinja sua "liberdade".
No entanto, em razão dos diversos pontos citados, além de outros, sempre ocorrerão intrigas sobre qual deve ser o limite entre o público e o privado. Cabe à pessoa se responsabilizar pelos seus atos. Se isso ocorrer, muitos problemas serão diminuídos ou até mesmo extintos.
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