Hoje estreio mais um gênero: o desabafo.
E como não utilizá-lo,
depois de tudo o que (ou)vi(vi) hoje?
Nunca vi tamanha leviandade...
não consigo nem sequer dispor de palavras,
palavras que desabafem meu pensar...
Como a humanidade (ou parte dela),
pode chegar a níveis de desvalorização tão altos?
COMO? COMo? COmo? Como? como?
Minha dignidade quase foi colocada em xeque,
ou pior,
quase foi posta em xeque-mate...
Mais enraivecido ficaria eu,
se tivesse de participar do meio pífio,
o meio pífio que me cercava.
Palavras ditas sem pensar,
atos praticados sem pensar,
afinal,
tudo que é pífio,
vem do que não é pensado...
ou não?
Não sei.
E esse não é momento certo para nisto pensar.
Saibas que em palavras passadas,
quis apenas me libertar,
me libertar de um sentimento que me escraviza,
que me atormenta,
pois só que (ou)vi(vi) hoje,
poderia ser (ou)vi(vi)do em uma vida inteira.
...
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