Até alguns anos atrás, o fluxo migratório internacional tinha como destino a Europa e os Estados Unidos. Enquanto estavam lá, imigrantes brasileiros (e de outras nacionalidades) faziam denúncias aos maus tratos recebidos pelos naturais da região. Só que, atualmente, com a junção das crises ocorrentes nos EUA e na Europa com o crescimento econômico cada vez maior do Brasil, este último tem se tornado um dos principais alvos dos fluxos migratórios atuais. "E agora, José?"
O Brasil é reconhecido internacionalmente como "o país da boa hospitalidade". O problema é que tamanha hospitalidade é pouco retribuída lá fora. Constantemente, pode-se observar casos em que o brasileiro sofreu muito descaso e preconceito. Prova disso foi a morte "por engano" do brasileiro Gean Charles, confundido com um terrorista pela polícia inglesa. Os brasileiros sempre reclamaram dessa postura, mas agora podem ser os "novos europeus e americanos".
O crescente desenvolvimento do Brasil aliado ao baixo índice de qualidade de vida de outros países, principalmente latino-americanos, têm proporcionado o aumento de imigrantes no Brasil neste século. Aceitando trabalhos quase que em regime de escravidão (mas melhores que os de seus países de origem), muitos imigrantes têm convivido com baixos índices de IDH. O governo brasileiro e algumas instituições têm proporcionado auxílio para os "novos moradores", como a possibilidade de obtenção do CPF e da carteira de trabalho. Algumas pessoas já começaram a criticar os estrangeiros e outras a dar apoio. Mas... e agora, José?
O que deve ser feito por parte do governo federal é a aceitação desses imigrantes. Deve-se privilegiar, é claro, os brasileiros, mas também devem ser criadas oportunidades para os estrangeiros. Só assim o Brasil continuará sendo "o país da boa hospitalidade" e, de fato, "um país de todos".
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