quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Uma grande estória de amor (Parte 2)

Por Gabriel Rodoval;


   Ao chegar na igreja domingo, Abel mal podia esperar pela chegada de Mari. Quando Mari chegou e foi na direção de Abel ele sentiu um ''queimor frio'' subindo seu estômago. É... ele estava realmente apaixonado por ela. A garota estava incrivelmente linda e Abel não perdeu a oportunidade de dar-lhe um elogio. Os dois sentaram-se juntos no banco e ouviram atentamente a mensagem do pastor. Quando o culto terminou Abel perguntou a Mari o que havia achado e a garota disse que tinha gostado muito. Na saída, o garoto chamou Mari para apresentá-la aos seus amigos. Aquele seria seu primeiro, mas ao mesmo tempo, um inevitável problema. Tálysson, um ''amigo morno'' de Abel, demonstrou-se bastante a vontade com a garota dos sonhos de seu "amigo". A princípio Abel nem deu muita bola para aquilo, pois aquela garota seria dele um dia. Após todos os cumprimentos e prazeres Abel levou Mari para casa. Antes de se despedirem, o garoto convidou a menina ''amada'' para voltar à igreja na semana seguinte. Ela aceitou o convite.
   Quando chegou em sua casa, Abel mal podia se conter de felicidade afinal, ela aceitara mais um convite seu. Aquilo era tudo para ele. Era um sinal de que tudo corria conforme seus planos que consistiam em um avanço sorrateiro mas ao mesmo tempo forte. A tarde passou e o apaixonado garoto ficava apenas pensando em Mari. 
   Em busca de esquecê-la por um tempo, Abel foi ao Ginásio jogar futebol com alguns amigos de sua igreja. No caminho, a mente do garoto continuava a fazê-lo sofrer. Mas o que realmente o faria sofrer ainda estava por vir. Quando Abel entrou na quadra, viu na arquibancada Mari conversando animadamente com Tálysson. Seu coração começou a bater mais forte e consequentemente um ímpeto de raiva foi subindo em seu corpo. Ele tentou se controlar, mas naquele momento obter a calma parecia impossível. Um amigo chamou Abel para entrar logo no time e aquilo o ajudou em seu processo de acalmar-se. A raiva ainda era existente dentro dele. 
   O jogo começou. Muitos eram os chutes que vinham em direção ao gol de Abel, mas naquele dia a raiva não deixou que nenhuma vez a bola encostasse nas redes. A torcida se empolgava a medida que o goleiro fazia cada vez mais defesas difíceis. 
   De repente, após uma linda defesa, ele ouviu um grito de apoio. O goleiro nem olhou para a arquibancada, pois tinha certeza que o grito tinha vindo de Mari. Após alguns minutos, o garoto viu Tálysson entrar em quadra no time adversário. Com certeza ele havia ficado com ciúmes do elogio que Abel havia recebido de Mari. O goleiro sabia que agora teria um desafio e tanto. Tálysson era um grande jogador. Ele havia passado por muitos times profissionais mas, depois que seus pais foram para a igreja, ele teve de abandonar a carreira. 
   O sentimento de raiva de Abel agora era ainda maior. No primeiro lance em que Tálysson pegou na bola, o goleiro viu o exímio jogador driblar seu time inteiro. A torcida foi ao delírio e novamente Abel ouviu um grito de Mari, desta vez em apoio à Tálysson. O boleiro saiu frente a frente com Abel após se livrar dos marcadores. Dentro de si o goleiro deu um grito ''Aqui não'' e saiu de encontro ao seu rival, que era de dentro e fora de quadra. Sem pensar duas vezes Tálysson deu um forte chute que explodiu nos peitos de Abel. No mesmo momento a adrenalina do goleiro subiu. A partir daquele momento o jogo ficaria emocionante...
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