Barretos-SP, 09/02/2015
Esse é o meu primeiro diário como estudante de medicina. Espero que o primeiro de muitos nestes próximos seis longos anos. Na verdade, já faz 12 dias que ingressei na faculdade, mas só hoje resolvi começar o Diário (isso já é um sobreaviso de que apenas escreverei quando o dia for realmente marcante).
Pois bem, sem mais delongas, hoje o meu dia - que por sinal ainda não acabou - foi de grande aprendizado e reflexão. A começar pelo despertar: acordei faltando 15 minutos para chegar ao ponto de ônibus! E aí veio o sufoco! Resultado: não saciei minha fome de comida, de banho - entre outras - e, principalmente, não saciei minha sede espiritual. A Deus restou apenas uma pequena e rápida oração! Saí correndo e cheguei ao ponto de ônibus segundos antes que ele passasse. Pensei que essa já era uma grande marca para o meu dia! Mal sabia eu o que ainda me aguardava...
As aulas na faculdade foram, como sempre, complicadas e faladas em aramaico, só para constar (na verdade não é tudo isso, mas "hiperbolizar" às vezes não faz mal a ninguém).
Chegou a hora do almoço e eu descobri que não teria aula a tarde. Bem, isso era bom: iria resolver as pendências a respeito do passe do coletivo municipal e comprar a passagem de ônibus para Goiânia. Fui à secretaria pegar alguns documentos e, lá, vi uma cena extremamente incrível: um aluno veterano beijava incansavelmente uma das secretárias. Ao despedir, beijou outras secretárias também. Aquilo, confesso, deixou-me boquiaberto e estupefato. Percebendo meu embaraço, uma das mulheres me disse: "Isso é normal viu?! (risos)". Resolvidas as minhas pendências, já ia sair quando elas também me pediram beijos. Aceitei, é claro, de prontidão, mas fiquei meio sem graça. Entretanto, aprendi uma lição: se desejo ser um médico humano - e não um humano médico - devo me acostumar a praticar tais ações que demonstram tanto afeto a alguém que, talvez, esteja precisando de carinho e atenção.
Sentei em uma mesa do refeitório para falar com minha mãe. Disse que não tinha dinheiro suficiente para comprar a passagem de volta para Goiânia. Ela disse que estava super apertada financeiramente, mas que daria um jeito. Desliguei o telefone para resolver outras pendências. Pesou-me a consciência saber o quanto meus pais - especialmente minha mãe - estavam pelejando para que eu pudesse realizar esse sonho. Pesou-me saber que eles estão se privando de viverem sossegadamente em prol de verem o filho viver um sonho. E isso sem nunca deixarem de me apoiar. Sem nunca reclamarem. Voltei a ligar para minha mãe. Outra surpresa: ela havia se encontrado com meu tio Silvo e ele entregou para ela uma considerável quantia de dinheiro para que eu pudesse utilizar no transporte público. Finda a ligação, voltei a refletir sobre a importância de se valorizar a família. Não como "pagamento" por algo, mas por simplesmente fazer parte dela. São tantos os que têm me ajudado. Saber que as únicas coisas que posso fazer são orar para que Deus retribua com bênçãos tanto carinho por mim demonstrados, e esforçar-me ainda mais aqui, me alegram e aumentam a minha responsabilidade. Peço a Deus vida longa a todas essas pessoas que tanto me incentivaram - e incentivam - por esse longo caminho, para que elas vejam os frutos de suas obras.
A chuva começou a cair e reclamei que só chovia na hora errada.
O Sol (re)apareceu.
Fui para o ponto de ônibus e pude reforçar minha tese de que existem muitos fumantes em Barretos (mais do que o normal). Ainda não sei dar uma explicação definitiva para esse fenômeno, mas minha hipótese mais forte diz respeito à cultura "country" da cidade, que é famosa por seus rodeios e peões.
Em seguida, parti para a rodoviária. Uma forte chuva começou a cair. Sem nada para fazer, restou-me esperar. Mas pude aprender mais uma lição. Ao meu lado estava uma moça que navegava freneticamente na internet pelo celular. Só parou quando, passou vagarosamente ao meu lado, um rapaz mal vestido, sujo e mal cheiroso. Com uma expressão de medo ela olhava para o rapaz como se ele fosse nos roubar. Muitos podem até me dizer que ela estava correta em se precaver. A esses respondo: os maiores ladrões de nosso país andam bem vestidos, limpos, perfumados, em carros de luxo e rodeados por um forte esquema de segurança (que na minha opinião deveria proteger a sociedade deles, e não eles da sociedade).
A chuva enfraqueceu. Para não perder tempo, peguei minha sombrinha e continuei a ida para a casa a pé. A chuva me molhava um pouco. Dessa vez não reclamei (pelo contrário, sorri) e, mais a frente, percebi o quanto eu estava correto em ter mudado minha postura sobre a chuva: uma senhora de chinelos desgastados, apenas com uma capa de chuva suja, se esgueirava dentro de um latão de lixo a procura de algo que lhe poderia ser "útil". Pensei no fato de que quantas vezes reclamamos sem pararmos para pensar que existe um enorme contingente de pessoas em situação deplorável e infinitamente pior do que a nossa. Lembrei de uma conversa com um amigo meu do cursinho. Dizíamos que quando entrássemos na faculdade iríamos andar sorrindo na rua mesmo debaixo de chuva. A ficha caiu: eu estava vivendo aquele momento!
Cheguei em casa e arrumei algumas pendências.
O Sol voltou a ficar forte.
Rumei para o terminal.
Ao chegar lá, o ônibus que eu deveria tomar estava parado por uma falha no sistema mecânico que impedia a entrada de um portador de necessidades especiais. Visto que o problema não era resolvido, o motorista avisou a todos que deveriam trocar de ônibus. Quantas reclamações! Fui o último a descer. O outro ônibus estava a cerca de 100 metros. Sem pensar duas vezes, todos partiram, esquecendo o rapaz. (A chuva voltou a cair - forte). Ofereci ajuda ao moço e ele aceitou. Enquanto empurrava a cadeira de rodas, o motorista veio alertar que o outro ônibus também não era adaptado. Fiquei impressionado com tamanha estupidez. Se fosse para trocar por um ônibus que não continuava resolvendo o problema, para que fazer com que todos os passageiros descessem do primeiro ônibus? Mas permaneci em silêncio junto ao rapaz. Uma moça veio oferecer ajuda também, dizendo que conhecia o rapaz que, por sinal, também tinha uma certa deficiência cognitiva. Ela partiu a procura de informações sobre o que fazer com ele. Demorando, fui até o ônibus e perguntei se ele manteria o trajeto previsto inicialmente. Como a resposta foi sim, e ele já estava de saída (e eu tinha horário para chegar no local a mim indicado), fiz o que até agora me arrependo de ter feito: abandonei o rapaz e entrei no ônibus. Tentei convencer-me de que não havia nada que eu pudesse fazer, mas não havia nada que tirasse - e tire - o peso de minha consciência! (A chuva continuava forte!)
Enfim, cheguei ao local em que eu organizaria as questões referentes ao passe estudantil. Já de entrada, vi frases que incitavam a educação e a cortesia, em detrimento da grosseria, coladas na parede. (A chuva parou e o quente Sol barretense voltou a brilhar). Refleti que a estratégia, por ali ser um local onde existem muitas reclamações, foi muito bem pensada. Refleti ainda sobre a importância da educação e cortesia nesse mundo tão frio e mau.
A chuva voltou.
Para esperar o ônibus, visando voltar para casa, me alojei na "casinha" do ponto e comecei uma pequena conversa com uma senhora e sua neta, que também se escondiam da chuva. Uma fala dita entre sorrisos me marcou: "Os outros que são ricos terminam e saem de carro. Agora a gente que é pobre tem que ficar aqui molhando." Concordei alegremente com ela, mas fiquei refletindo comigo mesmo. Não que eu seja uma pessoa muito rica financeiramente, mas sempre tive tudo o que queria, sempre estudei em escola particular e agora estou cursando um curso dos sonhos em uma faculdade privada (apesar de, é claro, depender do FIES). Mas, creio eu, não me enquadro na condição de "ser pobre". Contudo, fiquei bem comigo mesmo ao pensar que eu estava vivendo a mesma situação de uma pessoa carente. Isso reforçou a minha concepção de que alguém, por ter melhor condição financeira, não deve buscar se vangloriar por não necessitar fazer algo característico de classes menos favorecidas e reclamar quando tem de fazer algo que, teoricamente, uma pessoa pobre faz. Todos somos humanos. A vida foi feita para ser vivida e aprendida. E só se aprende vivendo situações que fogem a sua realidade. Ver a perspectiva do outro é fundamental para crescer e entender o mundo caótico em que vivemos.
Voltei para casa.
A chuva cessou.
Enquanto escrevo esse Diário, reflito sobre mais uma questão: a analogia que pode ser feita entre a instabilidade climática e a minha vida acadêmica. Aqui tenho tantas incertezas se vou realmente continuar ou não... Ainda estou dependendo do FIES. Se ele não sair, o jeito será voltar a escrever o "Diário de um vestibulando". Nesse momento, a situação climática está normalizada. Espero que seja uma prévia divina de que, em pouco tempo, a minha vida universitária também estará.
Termino esse Diário agradecendo a Deus por ter permitido que eu vivesse este dia. Aprendi bastante! Peço que Ele me conceda outros dias como este. Encerro pedindo perdão a Deus por ter deixado o pobre rapaz desamparado lá no terminal e peço que o Senhor me ajude a não repetir ações como essa. Bem, isso é tudo pessoal (não "isso é tudo, pessoal")!
~ALU
Esse é o meu primeiro diário como estudante de medicina. Espero que o primeiro de muitos nestes próximos seis longos anos. Na verdade, já faz 12 dias que ingressei na faculdade, mas só hoje resolvi começar o Diário (isso já é um sobreaviso de que apenas escreverei quando o dia for realmente marcante).
Pois bem, sem mais delongas, hoje o meu dia - que por sinal ainda não acabou - foi de grande aprendizado e reflexão. A começar pelo despertar: acordei faltando 15 minutos para chegar ao ponto de ônibus! E aí veio o sufoco! Resultado: não saciei minha fome de comida, de banho - entre outras - e, principalmente, não saciei minha sede espiritual. A Deus restou apenas uma pequena e rápida oração! Saí correndo e cheguei ao ponto de ônibus segundos antes que ele passasse. Pensei que essa já era uma grande marca para o meu dia! Mal sabia eu o que ainda me aguardava...
As aulas na faculdade foram, como sempre, complicadas e faladas em aramaico, só para constar (na verdade não é tudo isso, mas "hiperbolizar" às vezes não faz mal a ninguém).
Chegou a hora do almoço e eu descobri que não teria aula a tarde. Bem, isso era bom: iria resolver as pendências a respeito do passe do coletivo municipal e comprar a passagem de ônibus para Goiânia. Fui à secretaria pegar alguns documentos e, lá, vi uma cena extremamente incrível: um aluno veterano beijava incansavelmente uma das secretárias. Ao despedir, beijou outras secretárias também. Aquilo, confesso, deixou-me boquiaberto e estupefato. Percebendo meu embaraço, uma das mulheres me disse: "Isso é normal viu?! (risos)". Resolvidas as minhas pendências, já ia sair quando elas também me pediram beijos. Aceitei, é claro, de prontidão, mas fiquei meio sem graça. Entretanto, aprendi uma lição: se desejo ser um médico humano - e não um humano médico - devo me acostumar a praticar tais ações que demonstram tanto afeto a alguém que, talvez, esteja precisando de carinho e atenção.
Sentei em uma mesa do refeitório para falar com minha mãe. Disse que não tinha dinheiro suficiente para comprar a passagem de volta para Goiânia. Ela disse que estava super apertada financeiramente, mas que daria um jeito. Desliguei o telefone para resolver outras pendências. Pesou-me a consciência saber o quanto meus pais - especialmente minha mãe - estavam pelejando para que eu pudesse realizar esse sonho. Pesou-me saber que eles estão se privando de viverem sossegadamente em prol de verem o filho viver um sonho. E isso sem nunca deixarem de me apoiar. Sem nunca reclamarem. Voltei a ligar para minha mãe. Outra surpresa: ela havia se encontrado com meu tio Silvo e ele entregou para ela uma considerável quantia de dinheiro para que eu pudesse utilizar no transporte público. Finda a ligação, voltei a refletir sobre a importância de se valorizar a família. Não como "pagamento" por algo, mas por simplesmente fazer parte dela. São tantos os que têm me ajudado. Saber que as únicas coisas que posso fazer são orar para que Deus retribua com bênçãos tanto carinho por mim demonstrados, e esforçar-me ainda mais aqui, me alegram e aumentam a minha responsabilidade. Peço a Deus vida longa a todas essas pessoas que tanto me incentivaram - e incentivam - por esse longo caminho, para que elas vejam os frutos de suas obras.
A chuva começou a cair e reclamei que só chovia na hora errada.
O Sol (re)apareceu.
Fui para o ponto de ônibus e pude reforçar minha tese de que existem muitos fumantes em Barretos (mais do que o normal). Ainda não sei dar uma explicação definitiva para esse fenômeno, mas minha hipótese mais forte diz respeito à cultura "country" da cidade, que é famosa por seus rodeios e peões.
Em seguida, parti para a rodoviária. Uma forte chuva começou a cair. Sem nada para fazer, restou-me esperar. Mas pude aprender mais uma lição. Ao meu lado estava uma moça que navegava freneticamente na internet pelo celular. Só parou quando, passou vagarosamente ao meu lado, um rapaz mal vestido, sujo e mal cheiroso. Com uma expressão de medo ela olhava para o rapaz como se ele fosse nos roubar. Muitos podem até me dizer que ela estava correta em se precaver. A esses respondo: os maiores ladrões de nosso país andam bem vestidos, limpos, perfumados, em carros de luxo e rodeados por um forte esquema de segurança (que na minha opinião deveria proteger a sociedade deles, e não eles da sociedade).
A chuva enfraqueceu. Para não perder tempo, peguei minha sombrinha e continuei a ida para a casa a pé. A chuva me molhava um pouco. Dessa vez não reclamei (pelo contrário, sorri) e, mais a frente, percebi o quanto eu estava correto em ter mudado minha postura sobre a chuva: uma senhora de chinelos desgastados, apenas com uma capa de chuva suja, se esgueirava dentro de um latão de lixo a procura de algo que lhe poderia ser "útil". Pensei no fato de que quantas vezes reclamamos sem pararmos para pensar que existe um enorme contingente de pessoas em situação deplorável e infinitamente pior do que a nossa. Lembrei de uma conversa com um amigo meu do cursinho. Dizíamos que quando entrássemos na faculdade iríamos andar sorrindo na rua mesmo debaixo de chuva. A ficha caiu: eu estava vivendo aquele momento!
Cheguei em casa e arrumei algumas pendências.
O Sol voltou a ficar forte.
Rumei para o terminal.
Ao chegar lá, o ônibus que eu deveria tomar estava parado por uma falha no sistema mecânico que impedia a entrada de um portador de necessidades especiais. Visto que o problema não era resolvido, o motorista avisou a todos que deveriam trocar de ônibus. Quantas reclamações! Fui o último a descer. O outro ônibus estava a cerca de 100 metros. Sem pensar duas vezes, todos partiram, esquecendo o rapaz. (A chuva voltou a cair - forte). Ofereci ajuda ao moço e ele aceitou. Enquanto empurrava a cadeira de rodas, o motorista veio alertar que o outro ônibus também não era adaptado. Fiquei impressionado com tamanha estupidez. Se fosse para trocar por um ônibus que não continuava resolvendo o problema, para que fazer com que todos os passageiros descessem do primeiro ônibus? Mas permaneci em silêncio junto ao rapaz. Uma moça veio oferecer ajuda também, dizendo que conhecia o rapaz que, por sinal, também tinha uma certa deficiência cognitiva. Ela partiu a procura de informações sobre o que fazer com ele. Demorando, fui até o ônibus e perguntei se ele manteria o trajeto previsto inicialmente. Como a resposta foi sim, e ele já estava de saída (e eu tinha horário para chegar no local a mim indicado), fiz o que até agora me arrependo de ter feito: abandonei o rapaz e entrei no ônibus. Tentei convencer-me de que não havia nada que eu pudesse fazer, mas não havia nada que tirasse - e tire - o peso de minha consciência! (A chuva continuava forte!)
Enfim, cheguei ao local em que eu organizaria as questões referentes ao passe estudantil. Já de entrada, vi frases que incitavam a educação e a cortesia, em detrimento da grosseria, coladas na parede. (A chuva parou e o quente Sol barretense voltou a brilhar). Refleti que a estratégia, por ali ser um local onde existem muitas reclamações, foi muito bem pensada. Refleti ainda sobre a importância da educação e cortesia nesse mundo tão frio e mau.
A chuva voltou.
Para esperar o ônibus, visando voltar para casa, me alojei na "casinha" do ponto e comecei uma pequena conversa com uma senhora e sua neta, que também se escondiam da chuva. Uma fala dita entre sorrisos me marcou: "Os outros que são ricos terminam e saem de carro. Agora a gente que é pobre tem que ficar aqui molhando." Concordei alegremente com ela, mas fiquei refletindo comigo mesmo. Não que eu seja uma pessoa muito rica financeiramente, mas sempre tive tudo o que queria, sempre estudei em escola particular e agora estou cursando um curso dos sonhos em uma faculdade privada (apesar de, é claro, depender do FIES). Mas, creio eu, não me enquadro na condição de "ser pobre". Contudo, fiquei bem comigo mesmo ao pensar que eu estava vivendo a mesma situação de uma pessoa carente. Isso reforçou a minha concepção de que alguém, por ter melhor condição financeira, não deve buscar se vangloriar por não necessitar fazer algo característico de classes menos favorecidas e reclamar quando tem de fazer algo que, teoricamente, uma pessoa pobre faz. Todos somos humanos. A vida foi feita para ser vivida e aprendida. E só se aprende vivendo situações que fogem a sua realidade. Ver a perspectiva do outro é fundamental para crescer e entender o mundo caótico em que vivemos.
Voltei para casa.
A chuva cessou.
Enquanto escrevo esse Diário, reflito sobre mais uma questão: a analogia que pode ser feita entre a instabilidade climática e a minha vida acadêmica. Aqui tenho tantas incertezas se vou realmente continuar ou não... Ainda estou dependendo do FIES. Se ele não sair, o jeito será voltar a escrever o "Diário de um vestibulando". Nesse momento, a situação climática está normalizada. Espero que seja uma prévia divina de que, em pouco tempo, a minha vida universitária também estará.
Termino esse Diário agradecendo a Deus por ter permitido que eu vivesse este dia. Aprendi bastante! Peço que Ele me conceda outros dias como este. Encerro pedindo perdão a Deus por ter deixado o pobre rapaz desamparado lá no terminal e peço que o Senhor me ajude a não repetir ações como essa. Bem, isso é tudo pessoal (não "isso é tudo, pessoal")!
~ALU
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