Nos últimos anos, muito se tem falado sobre
a necessidade do fim da violência de gênero em um âmbito internacional. Apesar
disso, ainda são notórios os casos desse tipo de violência, principalmente
contra a mulher. Com base nisso, faz-se urgente o estudo das causas dessa
mazela e a criação e efetivação de medidas que mostrem a violência de gênero
como algo intolerável.
Durante milhares de anos, a estrutura da
sociedade foi baseada em um sistema patriarcal e, consequentemente, machista.
Por esse motivo, esse modelo foi basicamente acoplado ao DNA humano. Desse
modo, muitos foram os casos de violência contra a mulher que permaneceram
silenciados e impunes ao longo da História.
Contudo, principalmente após o surgimento do
movimento feminista, essa realidade vem sendo alterada gradualmente, inclusive
no Brasil. Exemplos de tal mudança foram a criação da Lei Maria da Penha (que
criminaliza a violência contra a mulher) e as recentes condenações do advogado
Misael Bispo (pelo assassinato de sua namorada Mércia Nakashima) e do goleiro
Bruno (por envolvimento na suposta morte de Elisa Samúdio). Mas, apesar de tal
desenvolvimento, ainda existem muitos casos nacionais e principalmente
internacionais que permanecem no silêncio da impunidade.
Como dito anteriormente, a dominação do
homem sobre a mulher parece ter sido acoplada culturalmente nas sociedades
humanas. As comunidades islâmicas, entre outras afro-asiáticas, constituem o
principal exemplo desse enraizamento. Nessas comunidades, a mulher continua
sendo amplamente discriminada e fortemente punida quando tenta lutar para
conquistar seus direitos. Exemplo disso é o da jovem paquistanesa Malala (uma
das ganhadoras do Prêmio Nobel da Paz de 2014) que, buscando alcançar uma
sociedade mais igualitária, vem sendo ameaçada por seus compatriotas.
Para que a violência de gênero torne-se
intolerável não apenas no papel, mas também na prática, faz-se necessária a
criação de um órgão mundial (com sub-sedes nacionais) que exerça uma grande
pressão internacional (utilizando medidas como o boicote) sobre os países que
não demonstrarem uma real mudança de postura. Será assim que a “violência de
gênero será retirada do meio do caminho”.
~ALU
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