domingo, 3 de agosto de 2014

Somos todos diferentes, mas iguais!


   Biologicamente, já está mais do que comprovada a igualdade racial entre os seres humanos. Contudo, eventos revelam que certa parcela do população mundial parece ainda não aceitar essa comprovação. Principalmente relacionada aos esportes, a existência de práticas racistas questiona a real efetivação universal da máxima “Somos todos iguais”. Diante dessa incerteza, faz-se necessário o estudo das causas que levam indivíduos a praticarem atos racistas para que, desse modo, sejam criadas soluções que extingam satisfatoriamente essa mazela.
   Os atos de racismo são recorrentes há muitos séculos, e uma das causas para a perpetuação desse nos dias atuais tem relação com o processo histórico de escravização de povos africanos. Essa subjugação de seres humanos de pigmentação mais escura da pele promoveu a criação de um conceito que deprecia a raça negra ao afirmar que ela é inferior à branca. A nova condição de negros nos campos econômico e social é outra possível causa para que as práticas racistas ainda ocorram. Essa nova condição – proporcionada principalmente pelo esporte – não é bem aceita por aqueles que ainda se consideram parte de uma raça superior.
   Essas condições – aliadas à aplicação de punições que não são severas – promovem diversos exemplos de casos de racismo, principalmente nos em competições esportivas e, mais especificamente, no futebol. Por muitos anos, os agredidos racialmente demonstravam melancolia mediante a recorrência dessas práticas. Exemplos de tal reação são a dos jogadores Roberto Carlos e Boateng, que abandonaram o campo após insultos oriundos da torcida adversária.
   Porém, a extraordinária atitude do brasileiro Daniel Alves na luta contra o racismo proporcionou uma nova visão global acerca desse problema. Ao comer a banana “oferecida”, o jogador devolveu em dose dupla a agressão e demonstrou não dar a mínima importância para o que o agressor pensava a seu respeito. Além disso, a grande repercussão do caso fez com que o próprio time do torcedor o banisse “para sempre” de seu estádio.
   Apesar da atitude do brasileiro, faz-se necessário dar a devida importância ao racismo. Através de punições enérgicas (como prisão sem direito à fiança, exclusão dos agressores dos estádios e perda de pontos para o time dos racistas), o racismo será extinto. Desse modo, apesar dos diferentes tipos de pele, todos os seres humanos poderão ser considerados, de fato, seres humanos, e a máxima citada anteriormente será, enfim, efetivada.

~ALU

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