Trecho do livro “Ainda que caiam os céus” – de Mikhail P. Kulakov e Maylan Schurch – no qual os autores reproduzem o relatório que o secretário da Associação Geral, W. R. Beach, havia feito na assembleia da Associação Geral realizada em 1970:
“‘O Salvador não tentou nenhuma reforma
civil. Não atacou nenhum abuso nacional, nem condenou os inimigos da nação. Não
interferiu com a autoridade nem com a administração dos que se achavam no
poder. Aquele que foi o nosso exemplo conservou-Se afastado dos governos
terrestres. Não porque fosse indiferente às misérias do homem, mas porque o
remédio não residia em medidas meramente humanas e eternas. Para ser eficiente,
a cura deve atingir o próprio homem, individualmente, e regenerar o coração’
(Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 509). Isso Ele tentou fazer
sem cessar.
Por isso, os adventistas do sétimo dia
pregam as boas-novas de Deus, não política, nem reformas sociais. Eles nunca
igualam a anarquia com a vontade do Senhor, nem por qualquer movimento de
imaginação, nem através de exegese bíblica confiável. E a extensão do seu
compromisso de lealdade para com Deus os proíbe de tomar parte em qualquer
movimento secreto de resistência. Atividades ‘secretas’ destoariam; seriam uma
contradição com os adventistas do sétimo dia. Eles não conspiram contra
ninguém, nem se escondem secretamente por medo. Pelo contrário, persistem como
Jesus em Seu ministério público e suportam as consequências. Jesus disse: ‘O
Meu Reino não é deste mundo’ (João 18:36). O capitalismo, o comunismo e todas
as teorias sobre a propriedade são irrelevantes. Os adventistas servem à
humanidade, ficando lado a lado com homens de boa vontade em nobres
empreendimentos. É possível que se sintam mais próximos dos oprimidos, dos
destituídos e dos pobres; mas também precisam dar sua mensagem aos ricos e aos
poderosos. Eles afirmam: ‘Não existe poder a não ser o de Deus.’ Até mesmo nos
tempos mais amargos de opressão, em meio às dificuldades, a corrente da fé deve
fluir com mais força e profundidade por causa disso. Embora essa fé possa ser
escarnecida por alguns ‘poderes’ de determinadas terras, o caminho dos
mensageiros de Cristo é testemunhar de forma aberta por meio de ações e
palavras. Esse é o caminho da Igreja Adventista do Sétimo Dia.”
~ALU
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