Há tempos não
escrevo, não desabafo. Meu íntimo está sobrecarregado: estou a ponto de vomitar
sentimentos. Para quem aprendeu a não desabafar com outro ser de sua própria
espécie, três meses sem escrever podem ser considerados uma eternidade. Mas,
como já diz o velho ditado, “o bom filho à casa torna” (no meu caso, “o bom
filho à prática torna”). E aqui estou eu: conflituoso, quieto por fora,
inquieto por dentro. Às vezes penso em desistir. Pareço ser “burro” demais.
Parece que quanto mais estudo, mais ignorante fico. A máxima de Sócrates, “só
sei que nada sei”, nunca fez tanto sentido. Às vezes me animo! Quão bom seria
se pudesse receber para fazer o que mais gosto! Leria o dia inteiro! Escreveria
o dia inteiro. Mas não! Melhor me transportar novamente para a esfera do real.
Conformo-me. A vida deve ser mesmo difícil. A vida necessita exigir o nosso
melhor, se quisermos receber o melhor de volta. Devo aceitar quem sou e os
desafios incumbidos a mim nesse jogo (que a qualquer momento pode dar
game-over). Melhor “despausar”, antes que seja tarde demais...
~ALU
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