domingo, 17 de novembro de 2013

(Meu eu) paradoxal...


Estou cheio de estar com a barriga vazia,
estou cansado de tanto correr para deitar,
estou amando (?) ficar sem beijar!

Sou a tesoura cortada pelo papel,
sou a pedra furada pela água,
sou o papel embrulhado pela pedra,
Sou a dura-máter que é atravessada...

Não sou o embrulho que (re)veste o presente,
não sou a caneta que risca o papel...
Sou o poeta que lê e que (não) pensa,
sou a pena molhada na tinta seca do mel...

Sou eu:
(Não sou) paradoxal:
(A)normal...

~ALU

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