quinta-feira, 26 de setembro de 2013

"O feitiço virou contra o feiticeiro"


   Há poucos anos, o Brasil se enquadrava na lista dos países com maior número de "exportações de imigrantes". O ganho "fácil" de dinheiro em países como os EUA e os pertencentes ao continente europeu fazia com que muitos brasileiros tentassem a "sorte" por lá, apesar de relatos da ocorrência de xenofobia. Porém, atualmente, o Brasil tem passado a "importar imigrantes" de maneira (in)direta. E, então, como deve se portar o brasileiro mediante essa nova realidade?
   Em um passado recente, muitos brasileiros partiam rumo à Europa ou à América do Norte em busca de "melhores condições de vida" (na verdade, em busca de melhores condições monetárias). Ao chegarem lá, os brasileiros eram submetidos, muitas vezes, a trabalhos humilhantes (mas que "recompensavam"). Além disso, muitos brasileiros foram - supostamente - vítimas de atos xenofóbicos, como o caso de Jean Charles de Meneses, que foi assassinado após ser "confundido" com um terrorista pela polícia inglesa, e o caso do grupo de estudantes brasileiros que iriam a um congresso, mas foram barrados no aeroporto pela polícia espanhola. Tais fatos indignaram - e muito - a população brasileira. 
   Porém, com o crescente desenvolvimento econômico brasileiro (o Brasil se encontra as dez maiores economias mundiais), aliado a um crescimento expressivo no IDH do país e as recentes crises que enfraqueceram as economias norte-americana e europeia, o território brasileiro tem se tornado alvo de imigrações de países latinos (relacionados à pobreza e a desastres naturais) como Bolívia e Haiti - como noticiado e explicado por um dos mais influentes telejornais do país - e também de "importações" de profissionais, como ocorre no programa federal "Mais Médicos".
   Muitos brasileiros têm se assumido uma postura contrária a essas imigrações e outros estão a favor. Mas, então, o que deve ser feito para solucionar tal problema?
   O que o Governo Federal deve fazer é a adoção ou criação de um programa (que realmente funcione) de disponibilidade de empregos. Os brasileiros, é claro, devem ser os principais privilegiados no programa. Posteriormente, entrarão nesta lista os estrangeiros com alguma boa qualificação e, em seguida, os outros estrangeiros. Será somente assim que o Brasil continuará sendo "um país de todos". 

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