Te amo sem demonstrar,
te abraço sem encostar,
te vejo sem meus olhos abrir,
te escuto sem ouvidos a ouvir.
Demonstro, mas sem te amar,
encosto, mas sem te abraçar,
abro os meus olhos, mas sem te ver,
Sem ouvidos a ouvir te ouço, mas sem te escutar.
E assim começo no jogo.
E assim prossigo a jogar.
E assim termino a partida:
tentando finalizar o continuar
em um busca de um começo:
esse paradoxo sem par...
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