sexta-feira, 15 de março de 2013

"Sozinho Junto"

 Na atualidade, um tema vem se tornando frequente em debates que questionam o homem e o meio social em que vive. A tecnologia da comunicação isola ou amplia os vínculos sociais? Buscando um parecer, o jornal Conexão Diária foi atrás de referências ligadas ao tema em análise.
 Que a tecnologia da comunicação inovou o mundo e as circunstâncias a ele submetidas, ninguém pode negar. Ferramentas de aproximação virtual facilita(ra)m (e muito) a vida de pessoas que não podiam se ver facilmente em decorrência da distância. Esse tipo de tecnologia também foi (e é) um grande responsável pela inserção de pessoas tímidas em um meio social, mesmo que virtual.
 Os benefícios gerados pelo surgimento dessas ferramentas são inúmeros. Mas será que existe um ponto em que o benefício passa a ser malefício?
 Com o advento da tecnologia da conectividade, surgiu também um problema: a "conectomania". Atualmente, é quase impossível para um jovem (ou mesmo um adulto) viver sem seu celular, computador, entre outros. O vício da conectividade é tanto que pode gerar muitas vezes um isolamento físico. Prova disso é o surgimento cada vez mais crescente de casos onde pessoas dentro de uma mesma casa se comunicam mais virtualmente do que fisicamente. 
 Uma vez que a solidão física está "instalada", não adianta compensá-la com centenas de amigos virtuais. Afinal, seria o mesmo que tentar matar a fome apenas com um aperitivo. 
 A tecnologia da comunicação é importante e pode ampliar os vínculos sociais grandemente. O que não deve ser feito, é deixar que essa importante ferramenta se "corrompa", tornando-se um "vírus" e "intoxicando" o viver da pessoa. Conecte-se! Só não se deixe levar pelo espírito "conectomaníaco".

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