terça-feira, 26 de março de 2013

Diário de um leproso agradecido



Começo hoje a escrever um pouco mais sobre minha vida através desta nova categoria. Bem, a sociedade diz que diário é coisa de garota, ou mulher. Mas, inspirado em um grande professor (e amigo), resolvi também me expressar através desse tipo textual. 
Bem, hoje meu dia começou normal, como qualquer outro? estudando meus livros religiosos e do colégio. Minha rotina começa cedo (4 da manhã) e isso as vezes é difícil para mim. Hoje mesmo meus olhos ardiam intensamente, assim como o corpo de um apaixonado é atravessado por um intenso ardor quando vê sua grande paixão.
Nos últimos dias, tenho tentado me manter mais calado e, também, amadurecer mais. Ainda sinto a fala de um outro professor meu. A responsabilidade imposta sobre mim tem sido muito forte, especialmente por parte da minha família e, por causa disso, tenho tentado me esforçar muito nos estudos, mas é algo difícil para mim, visto que nunca fui muito chegado em estudar por horas e horas. Sempre fui uma pessoa mais centrada no raciocínio, na lógica e, penso eu, por causa disso não tenho a capacidade (se é esse mesmo o termo correto) para estudar muito. Hoje mesmo, estudei por cerca de duas horas (algo que muito alegrou, pois não é de meu costume). 
Tenho tentado estudar pouco a pouco aumentando o ritmo, mas é muito difícil, como já dito anteriormente. Sei que é necessário haver o esforço de minha parte para que Deus possa me abençoar.
Na verdade, penso em quão boa seria minha vida se eu pudesse apenas escrever o dia todo, ouvindo uma boa música, como estou fazendo agora. Mas isso seria algo muito monótono, penso eu. Creio que chegaria um momento em que eu não suportaria mais ver as palavras, letras... e ouvir palavras, letras...
Mas não sei. Acho que um textomaníaco nunca consegue enjoar de escrever... assim como um músico nunca enjoa de compor, ou cantar/tocar. 
Ah... se os normais soubessem, de fato, como é bom ter um pouco de loucura. Na moral, eu penso que tenho muito de um louco. Talvez pelo fato de que sempre gostei de ler romances policiais e artigos do gênero. Uma vez me surpreendi pensando em como seria bom repetir os contos de Poe ou as histórias de Conan Doyle. 
Tento ser uma boa pessoa, mas parece que a sociedade só me quer quando necessita de mim. Na verdade, sei que isso não ocorre apenas comigo, mas com as pessoas em geral. Poxa, isso é tão ruim... na moral, é por isso que ultimamente tenho buscado ficar mais quieto. As vezes penso em como seria bom ser um colega em relação a isso. Ele conseguiu fazer o que estou tentando apenas agora: me afastar daqueles que apenas zombam de mim, ou mesmo só querem minha companhia quando precisam de mim. Cansei de falsas amizades. Quem sabe o mundo em minha volta precise de transformações... ou melhor, quem sabe eu preciso mudar?
Bom assunto para pensar...

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