terça-feira, 28 de agosto de 2012

Vou aguardando um dia melhor...

Por Gabriel Rodoval;



A vida,
será ela de fato justa?
Será que existem pessoas felizes?
Não felizes em apenas momentos,
mas felizes durante todo tempo,
durante problemas, durante provações.
Eu acho que não...
Será que existem pessoas que não têm problemas?
Não problemas matemáticos,
muito menos físicos ou químicos,
mas problemas espirituais,
problemas psicológicos,
problemas emocionais,
problemas que por alguns são considerados banais,
mas que no íntimo da pessoa que sofre, dói demais.

Será que há solução para essa vida?
Será que esse mundo só pode nos decepcionar?
Será que pessoas em que eu confio,
só podem me magoar,
me trair e,
ao invés de me fazer sorrir,
me fazer chorar?

Espero que para tudo isso haja uma solução,
mas... e se não houver?
Continuarei na perdição?
Manterei minha decepção?
Não!
"Eu" preciso criar algo,
"Você" deve pensar em algo,
algo que possa quem sabe mudar o "mundo",
mudando primeiro o "eu",
mudando "você".

Mas de nada adianta isso eu escrever,
muito menos isso você ler,
se isso na vida ninguém ter.
E então você me pergunta:
Mas isso o quê?
E eu logo respondo:
O amor!
Mas não esse amor coletivo que muitos autores criam,
mas sim um amor que é exclusivo de cada humano,
de cada coração.
Um amor que não possa fazer eu e você traírmos,
um amor que possa quem sabe manter uma família feliz!

Pode ser esse o amor deixado por Deus?
Ah o amor de Deus...
tão bom "se" colocado em prática,
tão eficaz "se" usado for...
Mas não usamos...
E então continuamos assim:
Tristes, nessa vida enfadonha e pífia
guiada apenas por laços de traição 
e não de afeição,
por laços de egoísmo 
e não de altruísmo,
por laços de perdição 
e não de salvação,
uma salvação que poderia
levar o homem a uma possível transformação...

E então vou esperando...
Vou meditando...
Vou escrevendo...
Vou...
aguardando um dia melhor...