Por Gabriel Rodoval;

Nas últimas edições, nosso jornal tem publicado em uma página especial, uma série de reportagens que envolvem o que talvez seja o maior debate social há mais de 200 anos. Afinal, homem e mulher se completam ou competem entre si?
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Nas últimas edições, nosso jornal tem publicado em uma página especial, uma série de reportagens que envolvem o que talvez seja o maior debate social há mais de 200 anos. Afinal, homem e mulher se completam ou competem entre si?
Essa questão começou a tomar força quando as mulheres começaram a lutar por seus direitos, desde manifestações para obter o direito de voto até chegar, atualmente, à luta para ter os mesmos direitos masculinos.
Entrando nessa questão um pouco mais seriamente, surge uma indagação: se as mulheres querem tanto ter os mesmos direitos do homem, por que não querer também os mesmos deveres? Está inquestionavelmente correto que as mulheres tenham os mesmos direitos (ganhar o mesmo salário e etc), mas também deveriam ter os mesmos deveres (aposentar mais tarde, tanto por anos de idade, como tempo de serviço e etc). E se a mulher tem os mesmos direitos masculinos, por que o homem não ter direito à licença ''maternidade'' e outros direitos exclusivamente femininos?
Esses são alguns pontos que fazem com que a indagação feita no final do primeiro parágrafo, esteja mais voltada para o lado da competição. Se tal competitividade continuar, terá o mesmo desfecho da queda de braços travada pelo ''P'' e pelo ''B'' para ver quem poderia ficar na frente do ''M''. Da mesma forma que houve um empate por parte das duas letras em conflito, da mesma maneira ocorrerá entre homem e mulher.
''Consigo viver perfeitamente sem ter um homem/mulher em minha vida!'' Mentira! Na sociedade atual, grande parte das pessoas que disseram isso e hoje contradizem tal fala, afirmam que não pensaram antes de proferir tal frase.
A verdade é que hoje, para um trabalho sair ''perfeito'' homem e mulher devem apertar as mãos. Se tal trabalho for feito individualmente e envolvendo-se em uma queda de braços, não terá o mesmo resultado.
Fato é que, nos ''verdadeiros ambientes de prosperidade'' (lar/trabalho), homem e mulher completam-se a fim de obter o sucesso. Pequenos e grandes conflitos virão, mas quando homem e mulher juntam-se, eles vencem, e aqueles grandes problemas se tornam ínfimos perto da força capaz de completá-los: o amor.
O que seria de Lula sem ''Marisa'', ou o que seria da Dilma sem o Lula? Um acontecimento junta-se a outro e estes vão formando uma cadeia de completitividade.
Após a análise das duas sequências ideológicas, notamos que entre competir e completar, a segunda alternativa deve ser sempre a eleita. Só assim teremos um mundo completo, de mãos apertados e não de queda de braços.