quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A caixa do horror (Parte 2)

Por Gabriel Rodoval;

   Após ler o bilhete, cai de pavor e fiquei inconsciente por três dias. Após meu estado inconsciente ter se findado, acordei em cima de uma cama e percebi que, ao meu lado, estava Loyane. Levantei-me da cama procurando não fazer qualquer espécie de barulho. Posicionei-me ao lado de minha namorada, coloquei três dedos em seu pulso e notei que seu coração pulsava vagarosamente.
   Deixei-a em seu estado incosciente e fui procurar saber onde estava. Notei que o quarto em que me encontrava era um cubículo com uma porta, uma cama, uma escrivaninha e três velas cuidavam da iluminação precária do local em pontos estratégicos. Fui de encontro à porta e tentei abri-la descendo a maçaneta vagarosamente. Estava trancada é claro. Comecei a apalpar as paredes buscando uma saída secreta. Enquanto apalpava tropecei em algo. Ao olhar o que era, desmaiei.
   Loyane me chamava. Abri os olhos vagarosamente e observei-a. Ela estava pálida e com o cabelo todo bagunçado. A garota ajudou-me a levantar e nos deitamos na cama. Estávamos sem força, afinal já eram três dias sem comer e beber. Enquanto deitados, olhávamos o teto pensando no que fazer, mas com o estômago roncando, tal tarefa parecia impossível. Ainda observando o teto, disse a ela que sairíamos daquela situação. Loyane virou-se para mim e olhou-me com uma cara de desprezo.
   De repente, um barulho de passos e um balançar de chaves invadiu o cômodo. A medida que o som aumentava, Loyane aumentava em seu rosto a expressão de pânico. Momentaneamente, o som parou e sussurrei para minha namorada fingir que ainda estava inconsciente. Quando nos ajeitamos, ouvi o ruído da porta se abrindo vagarosamente e o som de passos dentro do cubículo. Torci para Loyane conter seu medo. Após alguns segundos, que mais pareceram horas, a pessoa se deslocou do local da mesma maneira como havia chegado.
   Esperamos um pouco e nos levantamos vagarosamente. Havia uma caixa em cima da escrivaninha. Fomos até lá e ficamos receosos de abrir a caixa. Novamente a minha vontade pelo inexperado falou mais forte. Juntos, começamos a abir a caixa e ficamos surpresos ao ver o que havia lá dentro...